Sabia que mais de 12 milhões de pessoas compartilham fake news na Internet? Abre o olho!
Você com certeza já ouviu falar das fake news. São as notícias falsas propagadas pelos meios de comunicação, televisão, rádio, jornais, redes sociais, e até em grupos do WhatsApp, principalmente sobre política. A publicação de notícias falsas foi um dos principais temas da eleição de 2022.
Você pode até não perceber, mas a presença delas está cada vez mais comum na Internet, e muita gente acaba acreditando e passando elas à frente. Segundo um levantamento do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação – o Gpopai, da Universidade de São Paulo, quase 12 milhões de pessoas que não checam a veracidade da informação acabam compartilhando notícias falsas nas redes.
De um jeito ou de outro, todos acabamos sendo vítima delas. Produzir esse tipo de notícia já pode ser considerado crime contra a honra. No Congresso, tramitam mais de 20 projetos de lei que querem criminalizar as fake news e pretendem punir tanto quem produz as notícias falsas quanto quem as compartilha.
Essas propostas geram muita polêmica. Afinal, podem mexer com a liberdade de imprensa e de expressão, e abrem espaço para a censura. Além disso, há quem diga que criminalizar não resolve o problema, pois gente inocente pode acabar presa, e a livre divulgação de ideias pode ser ameaçada.
A melhor ferramenta contra as fake news é a informação. Temos que desconfiar, pesquisar, checar os fatos e deixar o senso crítico em constante alerta. Por isso, é muito importante tomar cuidado para não cair nessa armadilha!
5 dicas para identificar fake news
Para evitar que você seja pego por esse tipo de notícia, a Incine preparou uma lista de atitudes que você pode tomar para se proteger da desinformação.
1. Cheque as fontes. É essencial saber se o texto da notícia reproduzida é de um veículo de comunicação formal, sério, com credibilidade. Se não for, desconfie!
2. Mantenha-se alerta. Na maioria das vezes, as fake news começam em grupos do WhatsApp, principalmente aqueles de família. São textos, imagens, vídeos ou até mesmo supostos áudios vazados de políticos e pessoas que têm facilmente a voz forjada. E aí vira uma bola de neve, porque essas notícias passam para outras redes sociais, como o Facebook e o Instagram.
3. Procure a notícia em veículos confiáveis. Antes de replicá-la nas redes sociais, verifique se a informação está sendo publicada em outros meios de comunicação.
4. Leia atentamente a notícia completa. Se o texto tem caráter opinativo que informativo, se a notícia está fazendo ataques a alguém e se o tom geral da mensagem é sensacionalista, é provável que a notícia seja falsa.
5. Cheque a notícia em um portal de checagem de fatos. Já existem várias ferramentas na internet que podem nos ajudar a verificar informações, como Aos Fatos; Boatos.org; e-farsas; Agência Lupa; Blog Me Engana que Eu Posto e o próprio Projeto de checagem da Agência Pública.